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  • Foto do escritorRodrigo Pinheiro

Algumas línguas de sinais de diferentes países e regiões do mundo


As verdadeiras origens das diferentes línguas de sinais são desconhecidas, embora certas teorias afirmem que seu surgimento é anterior às línguas orais já na pré-história. Possivelmente, é a forma de comunicação mais antiga da história da humanidade.


Desde a antiguidade, os surdos sempre encontraram formas de se comunicar, por isso as línguas de sinais surgiram e estão surgindo de forma espontânea em diferentes comunidades.


Essas línguas possuem uma estrutura gramatical rica e podem ser usadas para abordar qualquer assunto. São visuais-gestuais utilizadas pelas pessoas surdas ou com deficiência auditiva para se comunicarem entre si e com indivíduos ouvintes.


Os gestos também podem ser táteis, feitos na palma da mão, para se comunicar com surdo-cegos. Nesse caso, os símbolos e signos são feitos na palma da mão, é chamado de sistema datilológico.


Sabia que existem mais de 300 línguas de sinais em todo o mundo? E cada uma delas possui sua própria gramática, sintaxe e léxico?


Neste texto, vamos contar um pouco da história de algumas línguas de sinais usadas em diferentes continentes. A ideia é entender um pouco como as pessoas de cada um desses países ou regiões de cultura e línguas completamente diferentes se comunicam através da língua gestual.


LIBRAS


No Brasil a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), é a língua de sinais Oficial. Cerca de 5% da população brasileira é surda, esse número representa aproximadamente 10 milhões de pessoas de acordo com pesquisas do IBGE. Destas 2,7 milhões não ouvem absolutamente nada.


A LIBRAS é reconhecida como língua oficial no Brasil desde 2002, e seu uso é inclusive protegido por lei. A língua tem gramática, sintaxe e léxico próprios, e não é simplesmente uma representação visual do português. Algumas das características únicas da LIBRAS incluem o uso de expressões faciais, movimentos da cabeça e postura corporal para transmitir significado.


"A língua começou a ser implementada no Brasil ainda no século XIX, remetendo a época do Segundo Império. A história da LIBRAS começa com o convite do imperador Dom Pedro II ao estudioso francês Ernest Huet para vir até o Brasil".


Mas por que o imperador convidaria um educador formado pelo Instituto Nacional de Surdos de Paris para cruzar o atlântico e vir até o Brasil?


Quer saber mais? Clique aqui em LIBRAS fizemos um post especial sobre a Língua Brasileira de Sinais, onde abordamos toda sua história e peculiaridades.


American Sign Language (ASL)


A American Sign Language (ASL) é a língua de sinais usada por surdos e deficientes auditivos nos Estados Unidos, além de algumas partes do Canadá. Estima-se que existam mais de 1 milhão de usuários de ASL, somente nos Estados Unidos.


Assim como a LIBRAS, a ASL tem sua própria gramática e sintaxe únicas, e não é simplesmente uma representação visual do inglês.


"A Língua de Sinais Americana (ASL) e a LIBRAS possuem alfabetos muito parecidos com excessão de algumas letras. As duas línguas usam apenas uma (1) das mãos para transmitir as letras do alfabeto", explica o especialista em Tradução e interpretação em Libras e Adauto Caramano na plataforma Linkedin.


A ASL foi desenvolvida no início do século XIX por Thomas Hopkins Gallaudet e Laurent Clerc, que fundaram a primeira escola para surdos nos Estados Unidos. A ASL é baseada na Língua de Sinais Francesa (LSF), que foi trazida para os Estados Unidos por Clerc, que era surdo e usuário nativo da LSF. Com o tempo, a ASL evoluiu para se tornar uma linguagem distinta, com seu próprio vocabulário e gramática.


Uma das características únicas da ASL é o uso de espaço e movimento para transmitir significado. Os usuários de ASL geralmente usam seus corpos para indicar o sujeito, o objeto e o verbo de uma frase, e também podem usar sinais direcionais para indicar a localização de objetos ou pessoas. Por exemplo, em vez de dizer "Eu dei o livro para ela", um usuário de ASL pode assinar "Eu dou o livro para ela", com um movimento indicando a transferência do livro do locutor para o destinatário.


ASL também usa expressões faciais e linguagem corporal para transmitir emoção e tom. Os usuários usam sobrancelhas levantadas, cabeças inclinadas e outras expressões faciais para indicar perguntas, negações e outros elementos gramaticais. Além de usarem a postura corporal e movimentos para indicar a atitude ou emoção do falante.


A American Sign Language (ASL) , assim como a LIBRAS, derivam da Língua de Sinais Francesa (LSF)


Langue des Signes Française (LSF)


A Língua de Sinais Francesa (LSF), ou Langue des Signes Française, é uma das maiores línguas de sinais da Europa. Nos últimos anos, tem havido um crescente reconhecimento da importância da LSF como uma linguagem por direito próprio. Em 2005, o governo francês reconheceu oficialmente o LSF como idioma e, em 2015, foi incluído na Constituição francesa como idioma da República.


A Língua de Sinais Francesa tem uma história longa, com seu primeiro uso documentado na França datando do século XVIII. O pioneiro no uso da língua na educação de surdos na França foi o clérigo Charles Michel de l'Epée.


"A educação de surdos, institucionalmente, tem início no século XVIII, na França, especificamente em 1760. É o período que pode ser denominado como “período institucional”, caracterizado pela aplicação de uma pedagogia coletiva e não mais individual", explica Marta Maria Covezzi, doutora em Estudos de Linguagem e professora da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso).


"A Língua de Sinais Francesa e os professores franceses marcam, fortemente, presença na história da institucionalização e na constituição da língua de sinais dos Estados Unidos, assim como ocorreu, posteriormente, no Brasil", revela Marta Maria Covezzi .


Alguns sinais em LSF são icônicos, o que significa que eles se assemelham ao objeto ou ação que representam. Por exemplo, o sinal de "livro" é feito mantendo uma mão espalmada e usando a outra mão para abri-lo e fechá-lo, imitando a ação de abrir e fechar um livro.


Estima-se que existam aproximadamente 100.000 usuários da LSF na França.


Deutsche Gebärdensprache (DGS)


A Deutsche Gebärdensprache (DGS) ou Língua Gestual Alemã é a língua gestual da comunidade surda na Alemanha, Luxemburgo e na comunidade germânica da Bélgica. Em 1986, a Universidade Gallaudet estimou que aproximadamente 50.000 pessoas usassem a Língua Gestual Alemã.


No início da década de 1950, houve um grande avanço técnico que facilitou a comunicação dos surdos. A Associação Alemã de Surdos foi fundada em janeiro de 1950. Ao mesmo tempo, a Associação Mundial de Surdos foi fundada em 1951 e o Congresso Mundial de Surdos-Mudos ocorreu.


Na Alemanha, as escolas secundárias em Munique, Hamburgo e Dortmund abriram suas portas para crianças surdas pela primeira vez em 1960.


Desde cerca de 1975, a Língua de Sinais Alemã (DGS) tem sido sistematicamente pesquisada pelo linguista Siegmund Prillwitz no Centro de Pesquisa de Língua de Sinais Alemã da Universidade de Hamburgo.


Em 1980, um colégio em Essen tornou possível frequentar a escola primária e obter o Abitur.


Em 1985, foram definidos os 4 parâmetros de forma da mão por Prillwitz, posição da mão, ponto de execução e movimento através do trabalho preparatório de Stokoe. Com isso, os “Desenhos sobre a gramática da DGS” puderam ser publicados no mesmo ano no primeiro congresso de língua gestual na Alemanha com a ajuda de Wolfgang Schmidt, Alexander von Meyenn e Heiko Zienert. Isso levou os professores a usar a DGS para o desenvolvimento mental, emocional e social das crianças surdas.


Em 11 de maio de 1987, o Centro de Língua de Sinais Alemã e Comunicação para Surdos foi estabelecido sob a direção de Prillwitz.


Em 1992 e 1993, foram criados os dois programas de graduação Línguas de Sinais e Interpretação de Língua de Sinais. Depois de se mudar de Rothenbaumchaussee para Bindestrasse, o centro foi renomeado para Instituto de Língua de Sinais Alemã em 1997.


A linguagem de sinais é uma linguagem altamente complexa: você usa suas mãos, braços, cabeça e toda a parte superior do corpo. A sinalização também depende da posição exata e do movimento das mãos e onde é realizado o sinal no corpo.


Estimasse que alguns levam um a dois anos para aprender a DGS (Deutsche Gebärdensprache) na Alemanha, enquanto outros levam mais de três anos para dominar e usar o idioma.


Lengua de Signos Española (LSE)


Na Espanha, os antecedentes desta língua datam do século XVI. Nos mosteiros dessa época, começaram a ser usados ​​sinais para comunicar coisas importantes devido à obrigação do silêncio. Além disso, os monges tentaram educar as crianças surdas. Foi Pedro Ponce de León quem percebeu a necessidade de expressão dessas crianças e passou a utilizar um sistema de comunicação gestual.


No século XVII, D. Manuel Ramírez de Carrión utilizou a pedagogia do seu tempo para tentar integrar as crianças surdas na sociedade. Na segunda metade do século XVII foi publicado o tratado Escola Espanhola de surdo-mudo ou arte para ensiná-los a escrever e falar a língua espanhola. Escrito por Lorenzo Hervás e Panduro, é um sinal fundamental na integração dos surdos ao apontar a afinidade entre as línguas.


Graças ao trabalho de Fray Pedro Ponce de León, a educação de surdos se espalhou por todo o território europeu, e o uso de métodos gestuais no campo educacional foi evidente. No final do século XVIII, foi fundada na Espanha a primeira escola para crianças surdas, El Real Colégio de Sordomudos.


O maior passo para a padronização da língua de sinais na Espanha foi dado com a publicação do Diccionario de mimica y dactilología, de Franciso Villabrille. O trabalho incluiu 1500 sinais descritos.


No século XIX foram abertas as primeiras escolas para surdos e cegos. Foi quando ocorreu a interação linguística e social entre as pessoas surdas e o início do desenvolvimento das línguas de sinais espanhol e catalão.


Na Espanha, os primeiros estudos e pesquisas linguísticas foram realizados a partir de 1992, realizados por Mª Ángeles Rodríguez González e Irma Mª Muñoz Baell. A língua gestual espanhola (LSE), finalmente, obteve o reconhecimento oficial do parlamento com a Lei 27/2007 de 23 de outubro. as novas tecnologias.


Lingua Italiana dei Segni (LIS)


Embora a Lingua Italiana dei Segni ou Língua Italiana de Sinais (LIS) só tenha sido reconhecida oficialmente como língua a partir de 2021, sua história começa há muito tempo e se confunde com a dos surdos.


A língua natural é utilizada por uma parcela dos surdos no território italiano, na qual todo tipo de conceito é veiculado pelas mãos e pelo corpo em geral através dos olhos. Não é um conjunto de gestos, mas uma linguagem real baseada em regras precisas, como todas as outras línguas faladas ou sinalizadas.


Voltando a falar da escola francesa para surdos de Épée, a primeira pública do mundo teve um imenso sucesso nacional e internacional. A língua que era ensinada no Instituto dos Jovens Surdos de Paris começou por um lado a uniformizar-se e por outro a difundir-se e a diversificar-se em diferentes localidades e nações.


Como já mencionado, muitas línguas de sinais usadas hoje, evoluíram da antiga língua de sinais francesa . Isso também vale para o LIS, já que um dos discípulos do mestre francês foi o padre Tommaso Silvestri, responsável por introduzir na Itália o método de educação para surdos desenvolvido por Épée.


日本手話, Nihon Shuwa (JSL)


A Língua de Sinais Japonesa (日本手話, Nihon Shuwa), também conhecida pelo acrônimo JSL, é a língua de sinais dominante no Japão e é uma língua natural completa, distinta, mas influenciada pela língua japonesa falada.


Em 2008 haviam 304 mil surdos e deficientes auditivos com mais de 18 anos no Japão. No entanto, não há uma fonte específica sobre o número de usuários de JSL devido à dificuldade em distinguir quem são usuários de JSL e quem usa outros tipos de signo, como Taiou Shuwa e Chuukan Shuwa. De acordo com a Associação Japonesa de Estudos de Língua de Sinais, o número estimado de usuários de JSL é de cerca de 60.000 no Japão.


Pouco se sabe sobre a língua de sinais e a comunidade surda japonesa antes do período Edo. Em 1862, o xogunato Tokugawa despachou emissários para várias escolas europeias para surdos, mas a primeira escola para surdos só foi estabelecida em 1878 em Kyoto. Fundada por Tashiro Furukawa, que também desenvolveu o que se tornaria a Língua de Sinais Japonesa.


Defensor da JSL na Família Real Japonesa


A princesa Kiki (Akishino) estudou JSL e é uma intérprete de linguagem de sinais treinada. Ela participa do Concurso de Linguagem de Sinais para Alunos do Ensino Médio, realizado todo mês de agosto, e do Elogiando Mães que Criam Filhos com Deficiência Auditiva, todo mês de dezembro. Em outubro de 2008, ela participou da 38ª Conferência Nacional de Mulheres Surdas. Ela também sinaliza em reuniões informais de surdos.


As Línguas de Sinais nos países Árabes


Assim como os povos dos países árabes não falam a mesma língua falada, as comunidades surdas e mudas desses países também não são fluentes na mesma língua de sinais. Cada país árabe usa sua própria língua de sinais, embora haja muitas semelhanças. Observamos que a língua de sinais utilizada hoje nos países do Magreb (Argélia, Tunísia, Marrocos) faz parte da chamada família de língua de sinais francesa que remonta à língua de sinais desenvolvida na França no século XVII. Embora as línguas de sinais usadas no Egito, os países do Levante e do Golfo sejam diferentes delas.


No início dos anos 2000, foi feita uma tentativa de criar um equivalente do árabe moderno padrão para surdos e mudos. No entanto, essa variante emanada da língua de sinais internacional não conseguiu se firmar nas comunidades surdas e mudas dos países árabes, devido às grandes diferenças entre os sinais "globais" e as línguas de sinais locais, que evoluíram naturalmente.


Da mesma forma, os contextos temporais para lidar com essa questão variaram de um país árabe para outro. Enquanto a língua de sinais dos Emirados foi desenvolvida, por exemplo, em 2018 pela Zayed Higher Organization for People with Special Needs (ZHO), o Líbano ostenta recursos educacionais e de pesquisa estruturas para lidar com os problemas dos surdos e pesquisadores entusiastas, apesar das deficiências econômicas e da falta de equipamentos.


Entre os pesquisadores libaneses, Antoine Romanos (falecido em 2021), professor de psicologia na Saint Joseph University em Beirute, que trabalhou por várias décadas na língua de sinais libanesa e na educação de crianças surdas, notadamente como consultor psicoeducacional do IRAP (Instituto de e Reabilitação Vocal) em Ain Aar (montanha do Líbano).


Swedish Sign Language (SSL)


A Língua de Sinais Sueca é uma língua que surgiu e se desenvolveu entre usuários de idiomas na Suécia por um longo tempo. A língua tem seu próprio léxico e gramática. Sua pesquisa está em andamento desde a década de 1970.


Em 14 de maio de 1981, o Riksdag da Suécia reconheceu a língua de sinais como a primeira língua dos surdos, tornando a Suécia o primeiro país do mundo a reconhecer uma língua de sinais.


A língua gestual sueca ocupa uma posição especial na sociedade sueca através da lei da língua (SFS 2009:600).


Daqueles cuja língua materna é a Língua Gestual Sueca, nem todos são surdos. Até mesmo pessoas com perda auditiva e ouvintes – principalmente crianças de falantes de língua de sinais podem aprender a língua de sinais sueca desde cedo.


Alguns aprendem a língua como uma segunda língua. Podem ser pais ou parentes de crianças em língua de sinais, amigos, parceiros e pessoas que usam a língua de sinais sueca em seu trabalho. Se você contá-los, o número de usuários do idioma é significativamente maior.


A língua de sinais sueca é uma língua que é percebida com a visão e expressa com as mãos, corpo e rosto (boca, olhos, direção do olhar e cabeça). A percepção visual permite expressar vários sinais linguísticos ao mesmo tempo. Sinais na língua de sinais sueca são símbolos de linguagem da mesma forma que palavras são símbolos em línguas faladas.


Na língua de sinais sueca é a ordem das palavras que encontramos em frases em que o sujeito e o objeto são compostos de frases nominais completas, ou seja, de frases nominais com palavra principal substantiva.


Nigerian Sign Language (NSL)


A história da introdução da linguagem de sinais na Nigéria veio através da ASL (Língua de Sinais Americana), e remonta à década de 1960, quando Andrew Forster, um missionário surdo americano, usou a antiga linguagem de sinais americana para ensinar crianças surdas na então Província Ocidental da Nigéria, levando ao estabelecimento de escolas para surdos em Lagos e Ibadan.


Ibrahim Garba doutor em Morfossintática da Língua de Sinais Hausa, acredita na Línguas de Sinais Nigerianas como variedades regionais línguas dos surdos na Nigéria. Isto é, que os surdos nigerianos têm um meio de comunicação indígena e cultural, especialmente nos níveis comunitário e regional. Porém, o estudioso acredita que nacionalmente a língua que os surdos nigerianos usam é a americana Língua de Sinais (ASL).


"Se houver dialetos da Língua de Sinais da Nigéria, existe e deve haver uma versão padrão, e essa versão padrão não é a Língua de Sinais Americana; essa versão padrão ou amplamente aceita não é estrangeira – é nativa, é nigeriana", defende Emma Asonye.


Thai Sign Language (TSL)


A Língua de Sinais Tailandesa (TSL), ou Língua de Sinais Tailandesa Padrão Moderna (MSTSL), é a língua de sinais nacional da comunidade surda da Tailândia e é usada na maior parte do país por 20% dos estimados 56.000 surdos que vão para a escola.


Relacionada à língua de sinais americana (ASL), além de pelo menos duas línguas de sinais indígenas que estavam em uso na época : Antiga linguagem de sinais de Bangkok e linguagem de sinais de Chiangmai. Essas línguas de sinais originais provavelmente se desenvolveram em cidades comerciais e áreas urbanas onde os surdos tiveram oportunidades de se encontrar.


A língua de sinais americana (ASL) ganha força na Tailândia enquanto outras línguas nativas de sinais estão desaparecendo. Essas línguas são lembradas por sinalizadores mais antigos, mas não mais usados em conversas diárias. Essas variedades mais antigas podem estar relacionadas às línguas de sinais do Vietnã e do Laos.


A Língua de Sinais TSL foi reconhecida como "a língua nacional dos surdos na Tailândia" em agosto de 1999, em uma resolução assinada pelo Ministro da Educação em nome do Governo Real da Tailândia.


Língua de Sinais Ban Khor


A linguagem de sinais Ban Khor (BKSL) é uma linguagem de sinais de aldeia usada por pelo menos 400 pessoas de uma comunidade de cultivo de arroz na aldeia de Ban Khor, em uma área remota de Isan (nordeste da Tailândia).


Conhecida localmente como pasa kidd ('língua do mudo'), desenvolveu-se na década de 1930 devido ao grande número de surdos. O número estimado de usuários em 2009 era de 16 surdos e aproximadamente 400 ouvintes de 2.741 aldeões.


É uma língua isolada, independente das outras línguas de sinais da Tailândia, como a Antiga Língua de Sinais de Bangkok e a Língua de Sinais tailandesa nacional.

































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